como vender cestas básicas

Como vender cestas básicas: o guia completo do comerciante

Vender cestas pode ser um bom negócio e render lucro interessante a comerciantes logo no começo das atividades. Mas muitos vendedores não se preocupam em como vender cestas básicas com as atividades formalizadas, o que é necessário para que o comerciante não tenha problemas com fiscalizações e acabe sendo multado.

Neste post, vamos explicar o que é necessário para realizar as vendas de forma legal e segura e ainda quais clientes o empreendedor deve buscar para aumentar seus ganhos.

Estrutura necessária para a atividade

O tamanho necessário para armazenar as cestas depende diretamente do volume movimentado pelo negócio e de quanto estoque ele precisa para não sofrer com faltas ao receber pedidos. E o mesmo vale para o veículo utilizado para transportar, que pode ser um carro comum, uma picape ou um pequeno caminhão.

São questões que normalmente não geram problemas ao comerciante e que ele constata conforme analisa o andamento de suas compras e vendas. Os principais cuidados referentes à estrutura e que podem gerar transtornos se não receberem a devida atenção são ligados à legislação.

Naturalmente, o local de armazenamento precisa ser limpo e organizado, até para o bom andamento das atividades. Mas também é necessário se informar sobre exigências específicas de bombeiros e prefeitura, como instalação de extintores de incêndio e atendimento a regras de estocagem de alimentos, para que os alvarás dos dois órgãos sejam obtidos.

Formalização de atividades

Por que se formalizar?

O comerciante que decide abrir e tocar o próprio negócio sem formalização, ao mesmo tempo que não é funcionário de outra empresa também, não consegue contribuir ao INSS. E não o pagando, caso tenha alguma doença ou sofra acidente e fique impossibilitado de trabalhar, acaba sem renda alguma ou seguro.

Na hipótese, a alternativa que resta é pagar contribuições individuais — que são as mais caras.

Quanto às atividades informais, podem acabar sendo alvo de fiscalização. Não havendo documentos de empresa e nem notas fiscais de compras vendas de cestas básicas, certamente o vendedor é obrigado a arcar com pesadas multas.

Além disso, clientes podem exigir notas fiscais ou que o vendedor tenha CNPJ para comprarem dele. Ou seja, a falta de formalização pode resultar em perda de clientes e vendas.

Como se formalizar no MEI?

O Microempreendedor Individual (MEI) é o enquadramento do comerciante que tem um pequeno negócio e trabalha sozinho, no máximo com um funcionário, faturando até o limite de R$ 5 mil por mês.

Cadastrar-se como MEI é muito simples. Basta seguir os seguintes passos, sem necessariamente a ajuda de um contador, evitando gastos:

  1. Entrar no Portal do Empreendedor;
  2. Clicar em “FORMALIZAR-SE”;
  3. Informar data de nascimento, número do título de eleitor e CPF;
  4. Preencher todos os demais dados solicitados sobre o negócio e o empreendedor;
  5. Ao final, clicar nas opções mostradas para concordar com as declarações de que a empresa é do porte MEI e de que ela e seu dono enquadram-se nas exigências do MEI.

Durante o preenchimento do passo 4 o empreendedor deverá informar as atividades da empresa. Isso é feito escolhendo-as entre as diversas opções mostradas no Portal, e o preenchimento não pode ter erros. Por isso, fique atento às atividades que se enquadram na venda das cestas e podem estar nos documentos da empresa:

  • Comerciante de cestas de café da manhã, o que inclui a venda de produtos alimentícios em geral;
  • Comerciante de produtos de limpeza;
  • Comerciante de produtos de higiene pessoal.

Essas atividades estando registradas abrangem a revenda de produtos do comerciante.

Outro cuidado muito importante é no momento de emitir nota fiscal. A cesta básica em si não pode ser colocada em nota como produto. Portanto, para emitir corretamente o vendedor deve colocar em nota fiscal cada item de uma cesta vendida individualmente — descrição, quantidades, preços e outros dados.

Após a abertura, e como exceção desses cuidados específicos, manter o MEI não demanda tempo ou trabalho. Apenas uma guia de imposto tem de ser paga mensalmente, de cerca de R$ 50, e apenas uma declaração anual de faturamento e compras é exigida.

Quando sair do MEI para o Simples Nacional?

Como o MEI é vantajoso, pouco burocrático e com imposto baixo, só é adequado sair dele e mudar o negócio para uma microempresa do Simples Nacional quando o faturamento passar de R$ 5 mil mensais.

Quando isso ocorre, o imposto aumenta, partindo de 4% ao mês sobre o total de vendas. Mas o vendedor fica livre para contratar quantos funcionários precisar e não tem mais a limitação de faturamento.

Quais clientes prospectar e como vender cestas básicas a eles

Vender a todos os clientes que aparecem pelas redes sociais ou por indicações é o mais normal nesse ramo. Porém, o comerciante pode também encontrar clientes que fazem compras em grande número e com frequência, o que aumenta o faturamento e garante boas fontes de renda por mais tempo.

Empresas que fornecem alimentação no local aos funcionários

Para essas empresa comprar cestas básicas é uma forma mais barata de adquirir insumos para as refeições do que fazer as compras em supermercados, onde os preços geralmente são mais altos.

Em comparação com a maioria dos atacados, a vantagem que os comerciantes de cestas apresentam é a rapidez. Tendo eles como fornecedores o responsável pela cozinha não precisa montar pedidos de itens separadamente ou passar por um processo de venda mais demorado.

Já pelo lado do comerciante o grande ponto positivo de ter esse cliente é que ele é uma fonte de faturamento recorrente, pois precisará semanalmente repor ingredientes das refeições.

Portanto, é indicado aos vendedores de cestas procurarem essas empresas e apresentarem todas essas vantagens que apresentam a elas em relação a outros fornecedores.

Empresas que dão cestas como benefício

Não são poucos empregadores que, junto aos salários, dão cestas básicas mensalmente aos seus empregados. Para elas e vendedores de cestas, a parceria é um bom negócio.

Por um lado, a empresa compradora pode escolher quando em que data receber os produtos todo mês, com quais itens e negociando preços. Por outro, o vendedor conta com um cliente que rende mais um recebimento mensal.

Órgãos públicos

Prefeituras e secretarias são excelentes por alguns motivos:

  • Há possibilidade de comprarem em grandes quantidades e com frequência;
  • É comum que honrem o pagamento de suas contas;
  • Também é comum que firmem contratos longos de fornecimento.

Mas como vender cestas básicas a órgãos públicos? Neste caso, prospectar e entrar em contato não é realmente o necessário. É preciso estar atento aos editais divulgados em seus sites para identificar quando são feitas licitações e quais são as regras e os prazos.

Então, o comerciante tem de se candidatar e calcular valores que gerem lucro e ao mesmo tempo o deem chances de vencer pela cotação. Vale lembrar também que o negócio precisa estar formalizado para poder concorrer a uma licitação e estar com todas as obrigações legais e documentos em dia.

Vai começar a vender cestas básicas ou já vende e procura bons preços e produtos? Peça um orçamento sem compromisso e conte conosco para oferecer o melhor a seus clientes e lucrar.

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